Estimados Clientes e Amigo,
No início de mais uma campanha de comercialização de fruteiras, a SERVIRURI tem o prazer de apresentar algumas novidades que poderá encontrar no nosso catálogo, que será disponibilizado muito brevemente.
Uma dessas novidades é a Aronia. Conhece?
A Aronia é uma
planta da família das Rosáceas, originária da região dos Grandes Lagos, nos
EUA. Conhecido como “Black Chokeberry”, este arbusto de folha caduca, tem não
só um elevado valor ornamental, graças à sua bela floração primaveril, mas sobretudo
um grande interesse agronómico pelos seus frutos que aparecem perto da chegada do Outono.
A Aronia, tal
como outros frutos silvestres, tem beneficiado da contínua procura por
alimentos mais saudáveis e, sobretudo graças ao seu elevadíssimo poder
antioxidante, tem verificado um grande aumento na sua procura. Foi este
movimento de “alimentação saudável” e de consumo de “superalimentos”, que
trouxe notoriedade a este arbusto nos últimos anos.
Este arbusto,
que pode viver durante várias décadas, pode no seu estado adulto apresentar 40
ou mais hastes saídas junto ao solo. Apesar de suportar uma ligeira sombra a
sua produção é superior quando em pleno sol. O mesmo sucede quanto à humidade
no solo, apesar de aguentarem solos ligeiramente encharcados, as plantas preferem crescer
nos solos melhor drenados.
A produção do
seu fruto acontece sobre a forma de cachos que apresentam entre 10 e 15 bagas
cada, situados nas extremidades dos ramos, e que começam a amadurecer no final
de Agosto, início de Setembro, mas aguentam-se perfeitamente na planta durante
umas 4 a 6
semanas, o que permite uma calendarização mais despreocupada da colheita.
Apesar de já
existirem algumas variedades seleccionadas de Aronia, elas são algo semelhantes
entre elas, sendo que o facto de serem auto-férteis faz com que não seja
necessário colocar mais do que uma variedade por parcela.
Um aspecto
importante na Aronia é a sua necessidade de frio invernal, que ronda as 800/1000
horas de frio, valor muito semelhante às variedades de
mirtilo do designado grupo do
Norte.
A produção
desta espécie em larga escala iniciou-se nos países do leste da Europa na
década de 40 do século passado, sendo que actualmente a Polónia é de longe o
maior produtor mundial, com mais de 5 000 ha. O compasso de plantação pode ser
bastante variável mas o mais recomendável parece ser o 3m x 1,5m. Com esta
densidade de plantas, cerca de 2 200 pl/ha, conseguem-se produções de cerca de 4
ton/ha, por volta do 5.º ou 6.º ano.
Por se tratar
de um arbusto com múltiplos rebentos a sua poda baseia-se sobretudo na eliminação
dos ramos mais antigos, sendo o objectivo renovar todos os que atingem os 4 ou
5 anos de idade, substituindo-os por novos rebentos. Em situações de renovação
mais exigentes, poderá efectuar-se um corte geral da planta junto ao solo,
promovendo assim a sua total renovação.
O
aproveitamento deste fruto centra-se sobretudo na industria, onde é usualmente
adicionado a sumos, compotas, gelados, etc… O seu consumo em fresco não é muito
apreciado devido à sua adstringência, no entanto, é cada vez mais adicionado a
preparados alimentares, farmacêuticos e até mesmo no vinho, para melhorar as
suas características.
Por se tratar
de um produto muito vocacionado para a indústria, a sua colheita é muitas vezes
realizada recorrendo a maquinaria própria, muito semelhante à do mirtilo.
Caso pretenda experimentar esta nova cultura não deixe de consultar a SERVIRURI.